Pano da Jangada

Muito se fala em aquecimento global, desenvolvimento sustentável, produtos orgânicos e poluição. Mas um novo conceito, cada vez mais disseminado entre os defensores do Planeta, está ligado a um dos mais prazerosos momentos da vida: o sexo. Acreditem, existem algumas dicas e escolhas que podem tornar a relação sexual ainda mais quente e, mesmo assim, preservar o meio ambiente.

• A primeira dica é também a mais óbvia. Opte pelo ‘escurinho’ ou por iluminação de velas e economize energia. O Planeta agradece e seu bolso também.
• No mercado já existem lubrificantes a base de água com tipos diferentes de aromas. A novidade? Eles são feitos com flores e ervas, e agridem menos ao meio ambiente. Mas a grande diferença é que esses produtos não são testados em animais.
•  Também é possível encontrar modelos de vibradores ecológicos. Alguns funcionam com pilhas recarregáveis, mas há os que trabalham com energia solar.
• Outra novidade em ascensão aqui no Brasil são os lençóis de bambu. Apesar de mais caros que os de algodão, esse tipo é anti-bactericida e demora menos tempo para secar. Já a matéria-prima do tecido, o bambu, cresce mais rápido que o algodão e é facilmente cultivado, o que agride menos o meio ambiente.
• Mais uma novidade, já utilizada em países como os Estados Unidos, mas pouco divulgada por aqui, é a reciclagem de utensílios eróticos, como vibradores e outros ‘brinquedinhos’ velhos ou quebrados, que podem ser colocados em postos de coleta.
• A camisinha também pode ser substituída por uma ‘ecologicamente correta’, mas essa troca gera mais polêmica. Os preservativos mais comuns feitos de látex, para os ambientalistas são verdadeiras armas contra o meio ambiente, pois demoram cerca de 300 anos para se decompor. Para resolver esse problema, existem os produzidos com tripas de carneiro, muito usados em séculos passados, antes da descoberta do látex.

       Mas é aí que está a polêmica. Você se pergunta: Tripas de carneiros? E os pobres animaizinhos que culpa tem? Nenhuma, eu respondo, e é por isso que esse método não é quase utilizado, a não ser por aqueles que têm alergia ao látex. Além disso, o material é poroso, o que não impede o contato dos genitais com sangue, secreções e até menos sêmen, contribuindo para a transmissão de doenças sexuais.

Mais informações no Blog do Planeta, da Época.

Post: Diego Duarte