‘Lagarto-Aranha’ vira febre no Reino Unido

Um pequeno lagarto da espécie Ágama mwanzae virou febre no Reino Unido. Tudo por conta de sua pigmentação muito semelhante ao do famoso herói ‘Homem-Aranha’.

Lagarto-Aranha

Com cabeça, pescoço e parte do dorso vermelho, e o restante do corpo azul, o réptil é sucesso de vendas, ainda mais por ser um animal dócil, o que o torno um excelente bicho de estimação.

Nativo do Quênia, na África, o lagarto, que pode alcançar 30 centímetros de comprimento, requer alguns cuidados especiais para se adaptar ao clima de certas regiões e alimenta-se de insetos, como gafanhotos e cigarras. 

lagarto-homem-aranha 

Além disso, o animal também consegue escalar paredes, assim como o personagem dos quadrinhos. Mas ele também pode mudar de cor. Durante a noite ou quando assustados o Agama mwanzae adota uma coloração marrom.

Uma outra espécie desse animal, a Ágama agama, é outra que chama bastante atenção por suas cores fortes e pode ser facilmente confundida com a do ‘Lagarto-Aranha’.

Red-headed_Rock_Agama

Post: Diego Duarte

Divulgadadas algumas espécies encontradas no Sudeste Asiático

Lagartixa Leopardo encontrada no Parque Nacional da Ilha Cat Ba, no Vietnã

Lagartixa Leopardo encontrada no Parque Nacional da Ilha Cat Ba, no Vietnã

A ONG WWF divulgou as primeiras fotos de algumas das 163 novas espécies, entre plantas e animais, descobertas por pesquisadores, em 2008, no Sudeste Asiático, na região do Grande Mekong.

De acordo com o relatório da WWF foram identificadas 100 novas plantas, 28 peixes, 18 répteis, 14 anfíbios, dois mamíferos e uma nova ave.

As novidades foram encontradas em rios e florestas próximas ao rio Mekong, que corta diversos países da Ásia: Camboja, China, Laos, Mianmar e Vietnã.

No entanto, a publicação alerta para as mudanças climáticas excessivas e seus impactos no meio ambiente. Segundo a organização, a invasão da água salgada em áreas de água doce, provocada pela elevação dos mares, pode alterar o ecossistema do delta do Rio Mekong e desestabilizar a região daqui alguns anos. 

Serpente Oligodon - Vietnã (WWF/Efe)
Rã Philautus - Vietnã (WWF/Efe)Musa rubinea - espécie de bananeira - China (WWF/Efe)

Post: Diego Duarte

Baleias são vistas em Santa Catarina

Depois das duas baleias que visitaram o Rio de Janeiro, agora foi à vez dos catarinenses presenciarem este belo e raro espetáculo da natureza. Dois animais, que podem ser mãe e filhote e os mesmos que foram vistos em praias cariocas, surgiram em Palhoça a menos de 250 metros da faixa de areia.

De acordo com especialistas, esta época do ano é uma das melhores para observar esse tipo de animal, que procura as águas geladas da costa brasileira. Na semana passada, entre Torres, no Rio Grande do Sul, e Garopaba, também em Santa Catarina, foram vistas cerca de 60 baleias.

Maurício Vieira/Hora de SC

Maurício Vieira/Hora de SC

Post: Diego Duarte

Nova espécie de ave é descoberta na Ásia

Cientistas da Universidade de Melbourne, na Austrália, e da Wildlife Conservation Society (WCS) descobriram uma nova espécie de ave nas montanhas rochosas de Savannakhet, em Laos, na Ásia, fato que não ocorria há 100 anos. O pássaro é do tipo canoro, aquele que canta, e chama a atenção por sua cabeça quase ‘careca’, pois conta com poucas penugens.

A descoberta foi publicada na edição de julho da revista Forktail, especializada em aves asiáticas, e o animal batizado de Búlbulo de Cara Pelada, por sua cabeça rosada, sem penas. O animal recebeu o nome científico de Pycnonotus hualon e, além disso, tem os olhos rodeados por uma coloração azul. 

Reuters

Reuters

Post: Diego Duarte

Fim da Linha

O documentário ‘The End of the Line’, lançado no último dia 8 de junho, na Europa e nos Estados Unidos, alerta para a pesca desenfreada e suas consequências, como a extinção de diversas espécies de peixes. A campanha tem como objetivo conscientizar pescadores e consumidores a optarem pela pesca sustentável, já que até 2048 muitos peixes podem sumir do oceano.

Para se ter uma ideia, um dia depois do lançamento do filme, alguns supermercados e restaurantes já aderiram ao ‘consumo verde’, uma vez que passaram a vender apenas peixes apanhados com linhas de pesca e não com redes, uma prática covarde, que também captura tartarugas, tubarões e até aves marinhas que mergulham em busca de alimento.

Outro ponto tocado pelo documentário é o colapso dos animais oceânicos provocado pela indústria pesqueira. Um grande exemplo disso é a pesca descontrolada do atum, que pulou de 400 mil toneladas para 4 milhões em 50 anos. Prova disso é o atum de nadadeira azul, tão raro quanto os pandas-gigantes, que, segundo pesquisas, de tão poucos ainda vivos podem nunca mais recuperar sua população, assim como as baleias-azuis.

A luta contra a degradação dos mares vai ainda mais longe. Diversos artistas, como Alicia Silverstone, Charlize Theron, Elle Macpherson, Sting e Sienna Mille, aderiram à causa. Alguns, entre eles Greta Scacchi, Emilia Fox e Terry Gilliam, até pousaram nus com um peixe morto para o jornal Mail Online para divulgar a questão que pode impactar na vida de milhões de pessoas do mundo inteiro caso não seja controlada.

atum

Post: Diego Duarte

Fungo pode levar anfíbios à extinção

Poluição. Desmatamento. Destruição do habitat natural. Como se não bastassem todos esses fatores negativos, um fungo, que infecta sapos, rãs e salamandras, está ajudando a eliminar diversas espécies de anfíbios. A quitridiomicose, ou quitrídia, começou a exterminar esses animais na década de 80, na Costa Rica, mas somente na metade dos anos 90, quando um grande número passou a morrer na América Central e na Austrália, a infecção foi descoberta por cientistas.

A quitrídia ataca a queratina, proteína presente na pele dos anfíbios, impedindo as trocas gasosas dos animais, de oxigênio por gás carbônico, e afetando o controle de água e sais minerais em seus organismos. O fungo, já confirmado em todos os continentes onde existe essa classe de animais, com exceção apenas da Antártida, sobrevive em diversos tipos de ambientes, ao nível do mar ou em lugares com altitude elevada, e já fez com que, ao menos, 200 espécies desaparecessem.

Nas florestas brasileiras, onde há a maior diversidade de anfíbios, com cerca de 800 tipos diferentes de animais desta classe, a situação ainda não é preocupante. Apenas um sapo foi encontrado com o fungo na Mata Atlântica. Na Amazônia, nenhum caso foi detectado. 

    Joel Sartore

Post: Diego Duarte

Tubarão pré-histórico

Um dos bichos mais esquisitos que eu já conheci…

Quando eu vi essas branquias do cara, me deu até calafrios.

Post: caioMuniz